Tudo começou com a visita às parreiras, na companhia de um dos enólogos da empresa. Lá, recebemos as explicações sobre o modo de cultivo e diferenças de solo dos locais onde a vinícola produz. Logo depois, fomos para o espaço de produção do vinho, onde recebemos explicações sobre os processos de fermentação e as diferenças entre as produções de tintos, brancos, rosés e espumantes. Conforme o enólogo ia explicando o processo, seguido de experimentação, o envolvimento com a marca Miolo ia aumentando. Cheguei a pensar, naquele momento, que uma garrafa de vinho, daquelas da Miolo, era barata pelo grau de cuidados que o produto exigia.
Em seguida, ouvimos sobre a história e evolução do vinho, as melhores formas de conservação, dicas de serviço e, então, chegou a hora da tão esperada degustação: nada menos que 16 tipos de vinhos dispostos em taças, bem à nossa frente! Nesta última etapa, confesso que não apenas degustei, mas bebi mesmo todos eles – sem descartar nada no local apropriado para isso - pois estava deliciado, não só com a bebida, mas com todo o processo.
Para terminar, recebemos o certificado de participação e ainda fomos convidados a participar de um almoço regado a muito vinho, música italiana e pratos típicos da região. Os alunos também foram agraciados com a informação de que teriam 25% de desconto na compra de qualquer produto da loja da Miolo, localizada dentro da própria vinícola.
Muito além de um curso, com certeza essa foi uma experiência que nos possibilitou grande envolvimento com a marca. É o Marketing Experimental, de Bernd H. Schmitt, na prática. Foi aí que imaginei outras indústrias, principalmente as dos ramos de bebidas e alimentos, investindo em ações do tipo: abrindo suas portas para programas de relacionamento com o consumidor, baseados na experimentação, na vivência com as marcas.
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