sexta-feira, 20 de maio de 2011

Branding: mais ação do que publicidade

Vale a pena ler a entrevista concedida ao Mundo do Marketing pela brasileira Marina Willer, diretora de criação da Wolff Olins, agência londrina especializada em Branding.

Marina fala da importância de uma estratégia de comunicação holística que demonstre muito mais atitude do que simplesmente imagem, para um projeto de Branding bem sucedido. “Cada vez mais as empresas investirão menos em publicidade e mais em coisas reais”, declara. A criativa também diz que é fundamental entender o que é único e especial na organização: “o que é a essência, o que está no DNA?”

Durante a conversa, Marina afirma que as empresas brasilieras ainda estão começando a entender o que é o Branding, enquanto na Europa o conceito já é aplicado com sucesso há anos. “No caso do Brasil, muitas vezes o que as empresas querem ainda é buscar alguém que faça o design, um projeto gráfico. Não é sempre que encontramos clientes que tenham a ambição de realmente usar Branding como uma forma de transformar e definir os negócios. Quem for ambicioso em perceber o valor que isso traz vai sair na frente”.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Magnum Pleasure Hunt


Ação sensacional do sorvete Magnum na internet. Chamada de Magnum Pleasure Hunt “em busca do prazer”, a sacada é um jogo no qual você encarna uma personagem que percorre vários sites como Youtube, Samsung, Dove, entre outros, vivenciando muita aventura, diversão e prazer atrás de bombons de Magnum, que valem pontos.

Em um dos sites, por exemplo, a bela moça rouba uma asa-delta do instrutor de voo. Num outro, ela dá um salto, entra num carro conversível e sai em alta velocidade. E você é quem controla os movimentos da donzela. O objetivo é conseguir o maior número de pontos no menor tempo, até chegar ao prazer final, o sorvete Magnum. Vale a pena experimentar essa. http://pleasurehunt.mymagnum.com/

terça-feira, 19 de abril de 2011

A cidade e as crianças

Há pelo menos 10 anos, eram as pessoas com algum tipo de deficiência que mais sofriam. As condições nos espaços públicos para mobilidade eram terríveis. Não digo que a situação tenha se resolvido por completo, mas tivemos avanços. Em muitas cidades, as guias foram rebaixadas, facilitando a mobilidade do cadeirante. As calçadas foram preparadas para a locomoção do deficiente visual. Hoje, há vagas de estacionamento reservadas em locais públicos e privados para deficientes físicos e auditivos. Banheiros e transporte público adaptados para cadeirante, telefone público para deficientes auditivo e visual e por aí vai.

As pessoas da chamada terceira idade, os velhos no sentido dado pelo querido Rubem Alves, também passaram a ser mais respeitadas e com direito há uma diversidade de coisas, que no passado próximo não tinham.

Essas transformações mostram que a sociedade está caminhando cada vez mais no sentido de inclusão das pessoas. Porém, apesar dos avanços, é incrível como falta estrutura para as crianças nas cidades.

Fraldário
É muito difícil encontrar fraldário em locais públicos e privados. Quando digo fraldário, não me refiro a pranchas que a gente vê por aí em banheiros femininos (claro, pai não sai com criança, pra quer pensar nele?). Falo de espaço adequado para que a criança possa ter sua fralda trocada e ser alimentada, tanto pela mãe quanto pelo pai ou outro acompanhante. É um grande desrespeito essa falta de estrutura. Aliás, acho que deveria ser lei e ter norma técnica da ABNT para a concepção destes espaços.

Os melhores fraldários que já conheci ficam em shopping centers. E posso citar dois que são de extrema qualidade: um deles fica no Shopping Paulista, em São Paulo, e outro no Shopping ABC, em Santo André. Se é puramente interesse comercial, não importa, o que vale de fato é o conforto e o respeito que esses estabelecimentos têm pelas pessoas que frequentam seus espaços.

Por outro lado, você já foi ao zoológico de são Paulo com uma criança? Eu já. A começar que o zoológico é imenso e tem apenas dois fraldários, lógico que integrado ao banheiro das mulheres (pai não passeia com seus filhos, lembre-se disso). Fora isso, o espaço é horrível, cheira a mofo, uma estrutura totalmente inadequada, num lugar onde se vê um número grande de crianças. Será que o poder público não vê isso?

A mesma falta de respeito é notada em muitos postos de gasolina nas estradas brasileiras, que têm infraestrutura zero tanto para crianças como para adultos.

Cadeirão
E nos restaurantes, se você tem filho, já deve ter pedido o tal cadeirão para acomodar o pequeno de forma que ele se integre a todos durante a refeição. Em grande parte desses estabelecimentos, o cadeirão representa um grande perigo: primeiro porque a criança fica solta, pois não há um cinto que a prenda naquela cadeira, podendo cair a qualquer momento; segundo que o equipamento foi desenvolvido sem levar em consideração que as crianças se mexem enquanto comem. Qualquer movimento que a criança faça, pode virar o cadeirão e causar um grave acidente.

Parques, cantos, perigos, etc
Isso sem falar nas condições de muitos espaços públicos e privados, que representam perigo para as crianças. Num parque perto da minha casa, por exemplo, o prefeito resolveu construir um lindo deck de madeira no lago. O para peito protege muito bem, os adultos, pois foi feito de maneira que as crianças têm espaço livre para caírem na água. Com certeza a construção não foi pensada nas crianças.

Aliás, faltam parques e espaços públicos para as crianças. Os que têm por aí se restringem à área verde com parquinho e, muitas vezes, sem a mínima segurança pra elas. O poder público deveria se espelhar em equipamentos como os SESCs, que têm infraestrutura e programação de qualidade desenvolvidas especialmente às crianças.